13 dezembro 2006

UM PAÍS DE CAGÕES... ou POLTRÕES !!

De acordo com o Expresso, “o "patrão" da IKEA, o Sr. Ingvar Kamprad, "apenas" um dos homens mais ricos do mundo, de 80 anos, veio fazer uma visita surpresa ao seu armazém de Alfragide. Hospedou-se na Pensão Alegria, na Praça com mesmo nome, foi de táxi até à loja e regressou na carreira 14 da Carris, que o largou na Praça da Figueira.
Esta peripécia devia fazer pensar os parvenus domésticos. Qualquer mísero cargo dá direito, na nossa provinciana sociedade, a um carro, a um motorista, a um telemóvel, a cartões e a umas secretárias. Ninguém dá um passo sem andar de carro, mesmo que se alimente a cafés ou a "sandes de fiambre", viva numa barraca ou num condomínio de luxo.
Para além de analfabetos, os portugueses são cagões. Preferem o perfume ao duche, o automóvel brilhante a uma casa decente, umas férias no Caribe a uma boa escola para os filhos, montar falsas empresas a pagar impostos. Por isso, jamais iremos a lado algum. Nem sequer de autocarro."
"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota"
Nelson Falcão Rodrigues
dramaturgo - romacista - jornalista
Nascido em Recife em 1912
Falecido no Rio de Janeiro em 1980

16 julho 2006

The Godfather

Je Acuzi!

Denomino o Partido Socialista, desde 1996 e com razões fortes para o fazer, como Partido Chuchalista, isto porque na altura já não havia tachos e como não havia mamas que chegassem, optaram pelas chuchas.
Por essa minha convicção e em conversa entre amigos e conhecidos, alguns dos quais afectos política, partidaria e profissionalmente gratos ao partido do senhor José Carvalho Pinto de Sousa, o qual, não usa apelido por vergonha ou presunção elitista do segundo nome que é de filósofo e que, obviamente, por incomparabilidade intelectual e académica aqui omito.

Escrevia que, por essa minha convicção, critiquei amiúde a actuação do Dr. Jorge Sampaio, na altura Presidente da República e só nesta condição, porque, entre outras coisas, não “engoli” o que alguns escribas escreveram acerca dele e do seu desempenho político.
Quando terminou o seu último mandato, a maioria dos “Pulitzers de trazer por casa” fizeram-lhe o elogio político, referindo um comportamento isento e de fervoroso anti favoritismo. Alguns chegaram ao ponto de o louvar por não proteger o Dr. Pedro Santana Lopes, uma vez que ambos até tinham em comum o terem presidido a Associações Académicas e eram os dois advogados. Como se o...esse, tivesse alguma coisa a ver com as calças.
Outros foram ainda mais longe e disseram que o homem cada vez que lia o artº 13º da Constituição chorava de emoção, especialmente o seu nº2. Mas o maior pranto, com convulsões, fungadelas e assoadelas ruidosas pelo meio, sucedia quando lia o artº 47º, nº2 da mesma declaração de intenções. Aí sim, a sua essência democrática revelava-se verdadeiramente.

Nessa altura, os tais meus amigos, para além dos “escribas”, “papagaios de varanda televisivos e radiofónicos”, teceram-lhe um manto de limpidez e transparência, referindo até um seu discurso em que convidava a classe política ao mesmo, quer nos comportamentos fiscais, quer no de colocações de assessores e outros amigos “partideiros”. Que não, que ele não era de “cunhas” como os outros Pêésses, que o homem era mais recto e pátáti, pátátá, blá, blá,blá!
É certo que Cunha é o apelido do meio do Ministro da Presidência. Do meio sim, que é onde está a virtude e o olho do...desse mesmo, do da exposição na Casa de Serralves!
Também é verdade que o cidadão Jorge Sampaio no nome não tem Cunha…mas tem amigos carpinteiros e torneiros mecânicos que as fazem muito bem.
Por outro lado, o senhor José Carvalho Pinto de Sousa já conseguiu, por competência delegada, contribuir para o crescimento do emprego no nosso portugalzinho, dando emprego a uma jovem licenciada à procura do primeiro emprego e oriunda das classes mais desfavorecidas da nossa Rés Pútrida.
Da mesma forma contribuiu para uma função pública mais apta, capaz e agradecida, uma vez que não é todos os dias que se encontra uma funcionária pública filha de um ex-PR.
À ganda Zé, prometeu 150.000 empregos e está a cumprir! Segue-se a prenda do padrinho á afilhada.

Transcrito do D.R. II Série, de 26 de Junho de 2006

Gabinete do Ministro da Presidência
Despacho n.o 13 299/2006 (2.a série).—1—Nos termos do
n.o 1 do artigo 2.o, do n.o 2 do artigo 4.o e do n.o 1 do artigo 6.o do
Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de Julho, nomeio para exercer as funções
de adjunta do meu Gabinete a licenciada
Vera Ritta Branco de Sampaio.
2—À presente nomeação aplica-se o disposto nas alíneas a) e
b) do n.o 2 do artigo 3.o do Decreto-Lei n.o 196/93, de 27 de Maio.
3—O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Abril
de 2006.
20 de Abril de 2006.—O Ministro da Presidência, Manuel Pedro
Cunha da Silva Pereira.
(O Senhor do Retrato)